Mano Menezes destaca evolução do time do Grêmio: “Não existe milagre”

Mano Menezes afirmou, em coletiva, que a recuperação do time do Grêmio vem de trabalho diário e consistência, não de soluções rápidas. O treinador ressaltou que as dificuldades vividas nas últimas semanas exigiram paciência e dedicação para que o desempenho voltasse a subir.

O técnico citou a influência de jogadores que organizam o meio-campo — mencionou Arthur como exemplo — para explicar como a posse facilita a manutenção do controle e reduz o desgaste defensivo. Segundo ele, ter a bola mais tempo permite ao grupo organizar melhor a chegada ao ataque mesmo quando a criação não aparece com perfeição.

Menezes admitiu que mudanças profundas não acontecem em curto prazo: “não existe milagre”, disse. Ele lembrou que períodos de preparação de dez dias nem sempre foram produtivos devido a ausências por lesão e convocações para seleções, o que limitou treinos e retardou a evolução coletiva. Ainda assim, garantiu que via progresso nos trabalhos em campo e na entrega dos jogadores.

O treinador valorizou a evolução da equipe em confiança e organização. Para ele, o time cresceu em segurança nas transições e na posse, o que diminuiu os riscos defensivos e aumentou a clareza nas chegadas ao último terço. Menezes apontou que essa estabilidade permitiu criar mais oportunidades: “chegamos quatro, cinco vezes além dos gols que fizemos”, observou, destacando a geração de chances como sinal positivo.

Além do aspecto técnico, o comandante falou sobre preparo tático antes das partidas. Atualmente, afirma, a equipe tem clareza sobre suas tarefas pré-jogo — algo que nem sempre acontecia — e isso tem reduzido oscilações ao longo das partidas, principalmente contra adversários de maior equilíbrio técnico, onde desvios custam caro.

Situação e expectativa para o Grêmio

Menezes sublinhou que a confiança crescente é ingrediente-chave para um próximo salto de rendimento: unir solidez defensiva e qualidade ofensiva para consolidar um padrão mais consistente. O técnico repetiu que o caminho é trabalho contínuo e que a tendência é de evolução se houver manutenção da entrega dos atletas nos treinamentos e nas partidas.

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