Foto: Divulgação/ESPN

Clima quente! Mauro Cezar é contra a paralisação e crava “É uma constatação”

O jornalista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna no UOL Esporte, reafirmou sua posição contrária à paralisação do Brasileirão, uma ideia defendida por muitos devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

No entanto, Mauro Cezar ponderou que, futuramente, caso os problemas dos clubes gaúchos não sejam resolvidos, a CBF pode ter que reconsiderar a suspensão do campeonato.

Mauro Cezar
Foto: Reprodução

“É possível que, em algum momento, a CBF precise parar o campeonato, caso alguns times tenham 12, 13 jogos, enquanto outros têm apenas quatro. Isso pode ser resolvido depois. No momento, a realização das partidas só ajuda o povo que tanto precisa”, afirmou o comentarista, enfatizando que sua posição é baseada em fatos.

“Isso não é uma opinião, mas uma constatação. Se alguém me apresentar evidências concretas de que a situação de quem sofre com a enchente melhorará sem jogos de futebol, mudarei de opinião imediatamente!”

Foto: Reprodução

Diversos clubes têm realizado campanhas de doação para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O Atlético-MG, por exemplo, levou mais de 36 mil pessoas a um treino aberto na Arena MRV no sábado (11), arrecadando 10 toneladas de mantimentos e mais de R$ 700 mil.

Mauro Cezar defende continuidade das arrecadações

Mauro Cezar argumentou que a paralisação do Brasileirão poderia prejudicar economicamente a capacidade dos clubes de ajudar as vítimas das enchentes.

Foto: Reprodução

“Na prática, parar o campeonato reduziria a arrecadação dos clubes e, consequentemente, sua capacidade de auxiliar. Desmobilizaria as torcidas que estão socorrendo quem necessita. Seria um belo gesto de solidariedade? Sim. Mas sem efeito prático”, apontou o jornalista.

“Com o caos instalado no Rio Grande do Sul, são necessárias ações concretas, mais do que gestos de solidariedade. O prejuízo técnico, financeiro e emocional dos clubes gaúchos já está configurado. É inevitável. Não adianta tentar tapar o sol com a peneira: não haverá isonomia no Brasileirão, infelizmente.”

Foto: Reprodução