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Mano Menezes. FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Ninguém respeita mais o Grêmio? Revolta, medo e erros que custam caro

Torcida do Grêmio perde a confiança. Sequência de erros de arbitragem, desempenho fraco e medo do rebaixamento geram revolta. Até onde isso vai?

O torcedor gremista vive dias de pura frustração. A cada rodada, a esperança de ver um time competitivo se desfaz dentro das quatro linhas. A Arena, que já foi um caldeirão temido, hoje sofre com cadeiras vazias. Não é desinteresse. É esgotamento. É o reflexo de um clube que, além de lutar contra suas próprias limitações técnicas, precisa enfrentar erros de arbitragem que se acumulam numa velocidade assustadora.

O medo do rebaixamento não é mais um fantasma distante. Ele bate à porta. E o que torna tudo ainda mais revoltante é perceber que, mesmo quando há entrega, raça e vontade, o Grêmio segue refém de decisões polêmicas — muitas delas consideradas absurdas até por analistas de arbitragem e ex-árbitros renomados. O episódio mais recente aconteceu na eliminação da Copa do Brasil, onde um erro grotesco, mesmo revisado no VAR, manteve o apito contrário e selou a queda precoce.

Gol Anulado. Vídeo: CBF_Futebol

Erros de arbitragem contra o Grêmio têm relação com a fase atual do clube?
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Clima de Desconfiança: O Grêmio Perde Respeito Até Fora de Campo

O que se desenha, neste momento, é um cenário de total descrédito. A pergunta que ecoa entre os gremistas é simples: até quando? Já são oito lances capitais ignorados. É muito para qualquer clube. Pênaltis claros não assinalados, agressões ignoradas, faltas violentas sem cartão e lances que sequer foram revisados pelo VAR. Situações que, somadas, expõem não só a fragilidade do time, mas também a ausência de representatividade e força política do Grêmio nos bastidores do futebol brasileiro.

A diretoria parece inerte. Enquanto a torcida se revolta e os jogadores, muitas vezes, entram em campo no puro esforço e na base da vontade, falta qualidade, falta organização e, principalmente, falta quem bata na mesa na CBF e defenda o clube com a firmeza que a história do Grêmio exige. Não é mais coincidência. É uma sequência que revolta, enfraquece e deixa claro que o clube perdeu espaço até na esfera institucional.

É nítido. Quando até a arbitragem não respeita mais, o sinal de alerta deve ser acionado. Se nada mudar — dentro e fora de campo —, o cenário de 2025 pode se tornar trágico. E, convenhamos, o Grêmio é gigante demais para aceitar ser tratado dessa forma, seja pelos árbitros, seja pelos adversários ou até pela própria condução interna do clube.

Ninguém respeita mais o Grêmio? Revolta, medo e erros que custam caro
Kannemann. Foto: reprodução

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