Penhora ! Qual é o valor da Arena do Grêmio e sua construção do estádio custou R$ 600 milhões ?

Penhora e problemas administrativos

Penhora? Construção do estádio custou R$ 600 milhões ?

Caso a penhora da Arena do Grêmio seja confirmada e o estádio seja realmente leiloado, os interessados terão que desembolsar uma quantia significativa. É importante ressaltar que a venda ainda não foi confirmada, mas a decisão da Justiça de São Paulo abriu essa possibilidade.

Se o leilão ocorrer, qual seria o valor necessário para adquirir o estádio? De acordo com a avaliação do balanço da Metha – anteriormente conhecida como OAS – a Arena do Grêmio tem um valor aproximado de R$ 700 milhões. Apenas a construção do estádio custou R$ 600 milhões.

Para participar do leilão, o Grêmio precisaria dispor dessa quantia. No entanto, se houver outros interessados, será necessário oferecer um valor superior.

A avaliação do estádio é consideravelmente maior do que a dívida da empresa com o Banrisul, Banco do Brasil e Santander. Essas instituições financeiras estão cobrando R$ 226,39 milhões referentes ao financiamento concedido para a construção de parte do complexo.

No contrato de financiamento, uma das garantias estabelecidas é o imóvel, ou seja, o estádio. No entanto, foi acordado entre as partes – OAS e os bancos – que o imóvel seria uma garantia limitada. Dessa forma, apenas 8% do valor arrecadado em um possível leilão será repassado para as instituições financeiras.

Se o estádio fosse realmente vendido por R$ 700 milhões, apenas R$ 56 milhões seriam destinados aos bancos. Os outros R$ 644 milhões ficariam com a construtora.

Para recuperar o restante da dívida, as instituições financeiras terão que buscar a venda de outros ativos da Metha. Um desses ativos envolve o direito de uso da Arena. No caso desse ativo, apenas 12% do valor arrecadado poderá ser direcionado aos bancos.

Para receber o valor total devido, o Banrisul, Banco do Brasil e Santander terão que continuar buscando outros bens da Metha. Apenas os papéis da Coesa – que adquiriu a parte imobiliária da OAS – e da Karagounis foram avaliados em R$ 267 milhões. No entanto, ainda não houve pronunciamento da Justiça de São Paulo em relação a esses ativos.