Presidente do Grêmio revela estratégia ousada para 2024: Mais investimentos, menos déficit!

Conselho Deliberativo autoriza suplementação para 2023 e aprova projeções para o próximo ano

Em uma reunião realizada na noite de terça-feira, o Conselho Deliberativo do Grêmio tomou decisões cruciais para o futuro financeiro do clube, aprovando um pedido de suplementação orçamentária de R$ 30 milhões para o ano de 2023 e delineando o orçamento para o ano seguinte.

Crescimento da folha salarial e redução do déficit são destaque nas projeções do Grêmio para 2024

O ponto focal das discussões foi o orçamento projetado para 2024, que prevê um aumento significativo na folha salarial do futebol. A projeção estabelece uma folha de pagamento de R$ 14 milhões, representando um acréscimo de aproximadamente R$ 3,5 milhões em relação ao ano corrente, onde a folha atingiu os R$ 10,5 milhões, como revelou o técnico Renato Portaluppi.

Paralelamente, o clube almeja uma redução substancial do déficit, projetando um valor de R$ 22 milhões para 2024. Esta estimativa contrasta significativamente com os R$ 65 milhões previstos para o exercício de 2023.

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, em pronunciamento aos conselheiros, justificou o déficit registrado em seu primeiro ano de mandato, apontando para a necessidade de investimentos contínuos no futebol como estratégia para reverter o cenário desfavorável.

“Para poder sanar essas contas, existem apenas duas opções: cortar despesa ou aumentar a receita. Nós até poderíamos cortar a folha pela metade, mas o risco que correríamos seria muito grande. Nem todo mundo que investe ganha, mas quem ganhou investiu. Nosso plano é seguir investindo no futebol para manter um time competitivo”, afirmou Guerra.

Essa decisão estratégica de priorizar investimentos no futebol reflete a visão de longo prazo da gestão, que busca manter o Grêmio como uma força competitiva no cenário esportivo. Vale ressaltar que em 2022, último ano da gestão do presidente Romildo Bolzan, o clube encerrou o ano com um déficit expressivo de quase 100 milhões, sendo a queda de receitas, decorrente da participação na Série B, um dos principais fatores desencadeadores desse resultado adverso.