Presidente do Grêmio acusa árbitro de ser colorado na ‘cara dura’: “Foi um assalto”

A vitória do Grêmio por 2×1 sobre o Juventude, no sábado, foi ofuscada por fortes reclamações contra a arbitragem. O presidente tricolor, Alberto Guerra, não poupou críticas ao desempenho do árbitro Jonathan Pinheiro, especialmente pela não marcação de um pênalti do zagueiro Abner em Monsale, ainda no primeiro tempo, quando o placar marcava 1×0. Para o dirigente, os erros foram determinantes e prejudicaram diretamente o desempenho da equipe.

Em entrevista à Rádio Gre-Nal, Guerra foi enfático ao questionar a imparcialidade do árbitro, afirmando que ele é torcedor do Internacional. “Ontem não foi erro, foi um assalto. O Babalu, como ele é conhecido em Novo Hamburgo, inverteu faltas, laterais, irritou nossos jogadores e deixou de aplicar cartões que deveriam ter sido dados”, disparou o presidente gremista. Além do pênalti ignorado, a não expulsão de Marcos Paulo por uma cotovelada em Cristian Olivera e a anulação do terceiro gol do Grêmio por falta de Camilo também foram motivos de revolta no clube.

Diante da polêmica, o Grêmio decidiu agir nos bastidores e divulgou um comunicado oficial neste domingo, informando que buscará acesso aos áudios do VAR junto à Federação Gaúcha de Futebol (FGF). O objetivo é entender os critérios adotados nos lances mais questionáveis da partida. Além disso, o clube voltou a reforçar seu pedido para que as próximas partidas do Gauchão tenham árbitros de fora do Rio Grande do Sul, buscando maior isenção nas decisões dentro de campo.

A pressão gremista promete movimentar os próximos dias no futebol gaúcho. Enquanto a FGF ainda não se posicionou sobre o pedido do Grêmio, torcedores seguem debatendo nas redes sociais os lances polêmicos e cobrando providências. Com a reta final do estadual se aproximando, a arbitragem entra no centro das atenções e pode influenciar diretamente no desfecho da competição.

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