Levantamento revela ‘racha interno’ e ‘time sem brio’ como grandes problemas do Grêmio em 2025

Avaliação interna aponta perfil letárgico e vestiário dividido no Grêmio; Mano Menezes já alertou sobre os riscos.

O jornalista Jeremias Wernek revelou que, segundo um diagnóstico interno, o principal entrave do Grêmio em 2025 não é técnico — é humano. A leitura feita nos bastidores identifica um elenco com média de atletas considerados pouco competitivos, com comportamento classificado como letárgico frente à exigência das partidas.

Além do perfil individual, a avaliação mostra uma quebra de coesão: o vestiário está segmentado em ao menos três núcleos distintos — jogadores estrangeiros, promessas da base e atletas mais experientes — com interação reduzida entre esses grupos. Essa fragmentação, dizem fontes internas, tem atrapalhado a comunicação e a dinâmica de trabalho dentro do clube.

O próprio treinador Mano Menezes já sinalizou preocupação com o ambiente interno, em declarações que sublinham a necessidade de reação coletiva. Para a comissão técnica, a falta de entrosamento e a baixa intensidade competitiva representam obstáculos práticos ao desenho tático e à consistência nos resultados.

A preocupação não é apenas de imagem: times com vestiários divididos tendem a ter dificuldade para manter rendimento ao longo do calendário. Em um clube do tamanho do Grêmio, a combinação entre perfil dos atletas e fricção entre grupos pode reduzir alternativas de escalação e limitar a resposta a adversidades durante jogos decisivos.

O cenário para o Grêmio

A curto prazo, a solução passa por medidas internas — integrar grupos, ajustar rotinas e exigir padrão de competitividade em treinos e partidas. Mano Menezes, como comandante, terá papel central na tentativa de reconstruir a cultura de confronto dentro do elenco. A longo prazo, a diretoria precisará avaliar se reforços, renovação de contrato ou ações de gestão são necessárias para reequilibrar o vestiário e recuperar a intensidade que o clube historicamente busca.

Contexto extra: a avaliação interna, trazida por Wernek, coloca em evidência a importância de ambientes coesos para o desempenho; com Mano Menezes no comando, o desafio é transformar alerta em plano de ação antes que a sequência de compromissos torne as consequências mais palpáveis.

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