Rafael Klein. Foto: Ricardo Moreira

“Proibido reclamar”; TJD-RS estuda punição para quem falar da arbitragem

TJD-RS. A primeira fase do Gauchão 2025 chega ao fim envolta em polêmicas sobre a arbitragem. Dirigentes de Grêmio e Internacional fizeram duras críticas às decisões dos juízes nas últimas rodadas, aumentando a tensão antes das semifinais. O descontentamento tomou conta dos bastidores e se tornou assunto central nas entrevistas pós-jogo.

No Internacional, Andrés D’Alessandro, diretor esportivo do clube, não poupou palavras ao criticar o árbitro Rafael Klein, responsável pelo GreNal 444, e o VAR Daniel Nobre Bins, que assinalou um pênalti para o Grêmio em lance polêmico. Pelo lado Tricolor, o executivo Guto Peixoto também demonstrou insatisfação, principalmente após a vitória sobre o Ypiranga, quando João Lucas foi expulso de forma contestada ainda no primeiro tempo.

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Foto: Ricardo Duarte

Diante da pressão crescente, o comentarista de arbitragem Diori Vasconcelos alertou que as reclamações continuarão se nenhuma providência for tomada. A FGF não pode punir dirigentes por declarações públicas, a menos que alguém se sinta ofendido e busque reparação judicial. No entanto, a Procuradoria do TJD-RS avalia a possibilidade de denunciar os clubes com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o que pode resultar em multas financeiras.

Nos bastidores, cresce a expectativa sobre uma possível ação contra a dupla Gre-Nal antes das semifinais. Se confirmada, a denúncia pode abrir um novo capítulo na discussão sobre a arbitragem do campeonato. Enquanto isso, a torcida segue dividida: de um lado, aqueles que apoiam a pressão dos dirigentes e, do outro, os que acreditam que o foco deve estar no futebol dentro de campo.

Foto: Ricardo Duarte

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