Grêmio no centro da polêmica! Um mistério envolvendo o Tricolor Gaúcho e a arbitragem acaba de ser revelado…

A noite de domingo (13) reservou fortes emoções para os torcedores do Grêmio, mas não da maneira esperada. Após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, um lance específico incendiou o debate nas redes sociais e nos programas esportivos: um toque de mão na área do meio-campista Gérson, do time carioca, que a arbitragem interpretou como lance normal. A controvérsia ganhou um novo capítulo com a divulgação, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do áudio da comunicação entre o árbitro de campo, Ramon Abatti Abel, e a equipe do árbitro de vídeo (VAR).

O relógio marcava 15 minutos da primeira etapa quando a bola encontrou o braço de Gérson dentro da grande área. A torcida gremista explodiu em reclamações, pedindo a marcação da penalidade máxima. Contudo, o árbitro central sequer hesitou, mandando o jogo seguir. A expectativa se voltou então para a atuação do VAR, que, para a surpresa de muitos, não recomendou a revisão do lance pelas câmeras. A justificativa para a não intervenção veio à tona com a liberação do áudio.

Na conversa entre os árbitros, é possível ouvir a análise do lance pelo árbitro de vídeo, Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira. Sua interpretação foi clara e concisa: o braço do jogador flamenguista estaria em movimento de recolhimento, alinhado ao corpo, o que, segundo o entendimento da equipe do VAR, não configuraria infração passível de pênalti. “Ele tá com o braço pra trás na linha do corpo, foi o que eu vi. Segue, Ramon!”, sentenciou o árbitro de vídeo, selando a decisão de campo.

Grêmio e a Arbitragem: Decisão Dividida e Análise Especializada

A decisão da arbitragem, tanto de campo quanto do VAR, gerou opiniões diversas no mundo do futebol. Enquanto a CBF tornava público o áudio na tentativa de trazer transparência ao processo, o comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha, Diori Vasconcellos, manifestou concordância com a interpretação dos árbitros. Sua análise reforçou o entendimento de que o movimento do braço de Gérson não caracterizava uma ação intencional de desviar a bola, estando mais para um gesto natural durante a disputa. A derrota do Grêmio, sacramentada pelos dois gols de Arrascaeta, acabou ficando em segundo plano diante da polêmica envolvendo a arbitragem.

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