Gustavo Quinteros. Foto: Lucas Uebel

Opinião: A saída de Quinteros pode ser o respiro que o Grêmio precisava antes do Gre-Nal

Por Cristiano Santos: O ambiente no Grêmio era sufocante. A sequência de atuações apáticas e resultados negativos culminou na demissão de Gustavo Quinteros, um movimento que, à primeira vista, parece drástico, mas que pode significar um novo fôlego antes do Gre-Nal. Sem um técnico fixo, muitos enxergam um cenário de instabilidade. Mas será mesmo? Talvez, a ausência de Quinteros seja exatamente o elemento de ruptura necessário para reacender a chama da reação.

James Freitas, apesar de interino, não é um novato. Com vasta experiência como auxiliar técnico de nomes como Roger Machado e Renato Gaúcho, ele conhece os bastidores do clube e entende a alma tricolor. É justamente essa bagagem silenciosa, construída nos bastidores, que pode ser decisiva. Ele tem a chance de colocar o time em campo com outra mentalidade, mais solto, mais aguerrido, e acima de tudo, com vontade de provar que o grupo ainda tem força.

Opinião: A saída de Quinteros pode ser o respiro que o Grêmio precisava antes do Gre-Nal
James Freitas. Foto: Lucas Uebel

O “fato novo” gerado pela troca de comando pode mexer com os brios dos jogadores. O Gre-Nal não aceita zona de conforto, e com a corda no pescoço, talvez o Grêmio entre em campo com aquele espírito de sobrevivência que tantas vezes moveu o clube em jogos grandes. Não é sobre tática. É sobre atitude. E nesse ponto, o cenário sem Quinteros pode ser menos desesperador do que parece.

O favoritismo continua do outro lado, mas o futebol é um esporte onde o improvável encontra espaço. Se o Grêmio conseguir transformar esse caos em motivação, o clássico pode ser o ponto de virada que a torcida tanto espera. O que parecia o prenúncio de tragédia, pode se tornar o início de uma reviravolta.

Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

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