Cristiano Santos
Durante o transcorrer do Campeonato Gaúcho de 2024, uma das reclamações recorrentes dos clubes foi a condição precária dos gramados nos estádios. O Grêmio, um dos finalistas do torneio, expressou publicamente sua preocupação com o assunto, ecoando sentimentos de diversas equipes.
Presidente revela problema antigo
Em uma entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, discutiu o tema e admitiu que a questão dos gramados é um problema antigo, enfrentado pela entidade há mais de duas décadas.
“Ninguém deseja ter um gramado ruim; o que enfrentamos é a dificuldade para melhorar. Vemos times grandes do Brasil com gramados em péssimas condições, tratados sem que se veja resultados”, afirmou o presidente.
O estado dos gramados não apenas compromete a qualidade do espetáculo oferecido aos torcedores, mas também representa um risco para a integridade física dos atletas e pode influenciar diretamente no desempenho das equipes. Diante desse cenário, torna-se crucial a implementação de medidas eficazes para garantir que os gramados estejam em condições adequadas para a prática esportiva.
Grêmio levanta alerta sobre a situação
O técnico Renato Portaluppi, do Grêmio, já havia abordado a precariedade dos gramados no Rio Grande do Sul. Após o jogo contra o Avenida no início de fevereiro, em Santa Cruz do Sul, o treinador do Tricolor criticou o estado do Estádio dos Eucaliptos.
“Não é aceitável que a Federação cobre da dupla GreNal, chegamos aqui com o vestiário em condições ruins, o gramado em más condições, a iluminação deficitária. Em breve, um jogador contratado por milhões de euros pode se machucar em um campo como este e ficar fora por um longo período”, desabafou Renato.
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