Baldasso defende o Grêmio e detona Juca Kfouri ao vivo sobre a paralisação do futebol; confira

Fabiano Baldasso, conhecido por suas opiniões contundentes, saiu em defesa do Grêmio e dos demais clubes do Rio Grande do Sul em resposta aos comentários do jornalista Juca Kfouri. Recentemente, Kfouri defendeu a continuidade do futebol brasileiro, sugerindo que parte da renda dos jogos fosse destinada aos desastres que assolaram o estado gaúcho.

“Eu acho que o campeonato tem que continuar sem os clubes gaúchos até que eles possam entrar. E parte da renda dos jogos, todos os jogos, reverter para as vítimas, reverter para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Seria essa uma contribuição melhor do que parar o futebol”, afirmou Juca Kfouri.

Baldasso manda recado para Juca

No entanto, Baldasso discordou dessa visão durante seu espaço de opinião no programa Debate Raiz. Ele argumentou que os clubes gaúchos não podem prosseguir com as atividades em meio ao momento delicado vivido pelo estado.

“Eu acho que o Juca não entendeu. Eu acho que as duas coisas são importantes, porque quando a gente fala em parar o futebol, nós nem estamos aqui falando tanto em solidariedade. A gente fez uma análise técnica sobre a continuidade do futebol na sequência, de que é impossível a dupla Grenal jogar sei lá por quanto tempo. E diante dessa impossibilidade da dupla Grenal, não tem como os campeonatos continuarem. É isso que nós estamos analisando”, explicou Baldasso.

Presidente do Grêmio se manifestou

Além disso, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, também se manifestou sobre a continuidade do futebol brasileiro em meio aos desastres no estado. Em entrevista ao SporTV, Guerra expressou sua preocupação e afirmou sentir-se “agredido” ao ver os jogos continuarem enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades extremas.

“Futebol é festa, alegria, uma expressão da cultura brasileira. E me sinto agredido vendo comemorar gol em outros estados e a gente sofrendo, corpos boiando, as pessoas morrendo. Muito grave o que estamos vivendo. Não sei onde vamos treinar, jogar. Juro que hoje isso pouco importa. Estamos em uma fase de sobrevivência e de ajudar o próximo, de buscar água, de dar alimento”, afirmou Guerra.